sexta-feira, 27 de abril de 2012

café

Eu abria o café ás oito,em seguida chegava a Marisa me dizia bom dia e ia pro balcão começar seu trabalho, Marisa sempre foi uma mulher muito pontual e que fazia muito bem seu serviço. Depois chegava o Marcio que guardava suas coisas e ia pra cozinha, ás oito e meia chegava nosso primeiro cliente o Roberto, que vinha todos os dias tomava seu café e seguia a vida, ele era um aposentado viúvo que sempre carrega no bolso a fotografia de sua falecida esposa, sempre foi calado, Marisa dizia que era porque ele era o tipo de pessoa que sofre calada e nunca reclama dos péssimos acontecimentos. Ás nove já era de praxe que Fabiana chegasse sempre na correria pegava dois chocolates um café grande e seguia para levar os filhos na aula de natação e seguir para o trabalho. Outro cliente habitual no horário da manhã era Carlos, sempre muito simpático e conversador, lia o jornal (sempre começava nas tirinhas) pedia o café pequeno, um pãozinho com manteiga, e ficava por mais alguns minutos lendo uma parte de algum livro de nossa estante. Depois disso sempre vinha os clientes ciganos que sempre um ou outro nos trás um sorriso bem feito no rosto, outros que acabam com nosso dia, uns que contagiam o bom humor e assim vai indo, tenho muitas histórias pra contar como o do carinha tatuado que terminou o namoro aqui no café, outra que a moça (é) pediu em namoro seu ficante, e tem até noticia de gravidez, e até mesmo briga sobre times de futebol e campeonato. Ás vezes, meu café parece um bar, um restaurante e até posso dizer que tem vez que parece uma praça, uma coisa que não posso me esquecer de contar é sobre um casal que vem toda sexta lá pelas dez horas, ele calvo e ela com sua cara de criança e seu uniforme da escola, ele lê o jornal ela o observa e depois lê seu livro, pedem dois mistos-quentes e os devoram! Depois vão embora e na próxima sexta eles estão aqui de volta. Mas eu queria mesmo contar é sobre a moça que é o único cliente que eu não consigo descobrir nada, é misteriosa, ela chegava todos os dias no fim da tarde, sempre com sua calça jeans fora de moda, sua camisa fora de moda, seu All Star e sua bolsa com seu livro dentro, nunca pegava os livros da minha prateleira, sempre com o dela, ela ia até o espaço dos livros, olhava por um bom tempo, mas nunca pegava, sentava na ultima mesa e sempre pedia um cappuccino e um brownie, ás vezes, um pão de queijo, comia, bebia, lia por algumas horas. Era o cliente que ficava mais tempo no café, eu adorava ficar vendo-a ler, uma serenidade, uma calma, uma lindeza. Era perfeita, eu não sabia se ela dormia cedo ou que tipo de livro ela gosta de ler, nem que autor ela mais gosta, não sabia qual seu nome, se gosta de coca ou se prefere guaraná, se gosta de cinema ou prefere um filme em casa, mas sei que gosta dos Beatles e Los Hermanos (por já ter vindo inúmeras vezes com a camiseta deles aqui) gosta de chocolate mais que café, ama ler, não liga muito pra moda, isso tá meio na cara, rs. Nunca conversa, apenas me olha, e da outras olhadas de longe. Ela me ama, mas me diz isso em olhares, eu também a amo, mas lhe passo isso em bilhetinhos secretos no guardanapo com uma assinatura de coração, ela sempre lê, da uma risadinha e um sorriso, finge que não sabe quem escreveu o coloca no meio de seu livro e continua lendo.

Saudade

Eu ainda me lembro do som da porta batendo, e do barulho que o portão fazia, lembro-me do cheiro das jabuticabas, e do jeito que a casa ficava bagunçada aos domingos, lembro-me de chegar do treino ir para a cozinha e comer um belo pedaço de pudim de pão, depois jogar a mochila no canto do quarto, ligar o computador e depois dormir. Lembro-me do sol forte que entrava no meu quarto e como eu odiava aquilo, também da cor do quarto, que era de alguma forma, gostosa. Lembro-me do frango que a Néia fazia, e da comida com pimenta que eu vivia reclamando, ah, viver reclamando, era o que fazia de melhor, reclamava da casa, da cidade, dos amigos, da escola, da vida, mal sabia eu, que existia coisa pior.  

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Realidade.

Eram 18:30 quando eu e Rita chegamos ao cinema, compramos os ingressos, pipoca e esperávamos na fila para a seção das sete horas quando Rita viu um vestido “lindo”! Na loja do outro lado da rua. Ela queria de qualquer maneira ver o tal vestido, então troquei os ingressos para a seção das nove e fomos até a tal loja, naquele momento eu faria de tudo por ela, iríamos nos casar em breve e queria que ela ficasse o mais feliz possível, agradando-lhe dos mais variados jeitos. Atravessando a rua vimos três meninas sentadas no banco da praça, logo na esquina do cinema, a mais nova aparentava ter uns doze anos, a mais velha quinze no maximo! Saímos da loja já eram quase nove horas, então fomos para o cinema e… As meninas também. Vestidas com vestido de saia entravada como uma bombacha, presa as pernas. Uma delas estava com uma saia –digo mini saia- e um salto com provavelmente 10 centímetros… A outra com uma bota cano longa. Todas com carinha de criança, apenas estavam muito bem pintadas.

As olheiras exageradas, as sobrancelhas aumentadas, os lábios avivados e a base liquida faziam-lhe uma apimentada mascara de vicio. E talvez ela gostasse, porque sorria a casa olhada no espelho.

Ao fim do cinema eu e Rita fomos até a praça e sentamos, foi quando avistei as três meninas saindo do cinema. Esperamos um pouco e depois apareceu um carro preto, bonito com um som alto, bem alto, dentro tinha três jovens aparentando ter dezoito ou dezessete anos, elas entraram e eles foram embora. Nesse momento fiquei indignado, triste e ao mesmo tempo atordoado, não imaginava que crianças, meninas como aquelas poderiam estar vestidas daquele jeito e pior sair com meninos. Crianças que desde o colégio, desde os dez anos se enfeitam, põem pó-de-arroz, batom e namoram, é o mundo não é o mesmo. Aquele que com treze anos ainda se brincava na rua…

She & Him

O relógio marcava cinco da manhã, meu quarto estava frio e a coberta quente, meu coração acelerado e meu corpo de alguma forma fora de si. Tinha chegado o dia, levantei com um sorriso sacana no rosto, me aprontei e sem nada para fazer contato, mais esperançosa ficava eu. Esperava o ônibus ansiosamente da mesma forma que aquele dia, enfim ambos chegaram. Sentei-me no ultimo banco do lado esquerdo como sempre, só que naquele dia com um único pensamento na cabeça, minha inquietação era grande, o caminho que fazia todos os dias nunca aparentou ser tão grande e tão demorado. A paisagem estava de alguma forma diferente, como se sorrisse para uma fotografia, enfim a hora chegou sete da manhã talvez seja uma boa hora para começar uma história. E lá de longe eu o vi, e um ultimo pensamento veio em minha mente “não, não vá, é melhor não ir, é certo não ir”, mas o que é certo nesse país? E então eu fui, e ia chegando e o ar me sufocando, as mãos tremulas e o nervosismo me domou, sem conseguir dizer um simples “oi” sorri, você me cumprimentou com beijo e eu gostei, fomos andando e conversando, e uma nova aventura iria começar. As cortinas ficaram fechadas para que não saísse o pouco de nós que lá está. Por alguns instantes esqueci-me do mundo, da hora, do lugar, o que me importava era o quão bom estava à situação e como eu desejava aquilo, meus movimentos desajeitados, suas mãos bem prazerosas, e no fim sua cama ficou pequena pra tanto nós, nada teria sido tão bom quanto deitar de olhos fechados em seu peito. Minha mão, teu cabelo curto, você tocou em cada canto escondido do meu corpo, desvendou minhas cócegas, fez do meu beijo poesia. Eu mergulhava na idéia de ser sua, meu corpo transpirava, e era bom. Sentimento quando é forte demais tem o costume de renascer nas pessoas toda vez que elas se vêem, e posso dizer que é isso mesmo, toda vez que te vejo e te beijo.She & him

Manhãs de um verão qualquer

Dia nublado, tudo lindo. As horas passavam com coquetéis resolvidos, beijos bem dados e caricias. Sussurros gritavam como pássaros. Enquanto ele escrevia, eu o observava, como tudo o que vi naquele dia. Em silencio pedia mais, eu estava muito distante pra falar com franqueza. Mas sabia que queria tudo aquilo mais do que ele. Queria os beijos, os abraços, o carinho. O tempo passou devagar, chegamos e apreciamos a bela vista de uma cidade nem tão bela assim. Demos uma volta e paramos na igreja, e como tudo o que digo, foi lindo. Ele me mostrava à cidade apontando e dizendo os lugares, mas como sempre eu não sabia nem onde estava. Mas estava com ele, então poderia estar em qualquer lugar. A vontade de não dizer nada e apenas observá-lo ela grande, enorme. A segurança e insegurança ao mesmo tempo eram ótimas. E como ele disse, foi uma aventura que levarei pro resto da vida. As musicas pra completar a beleza do dia. E ate a companhia que tivemos por um breve tempo de um “amigo” fazia com que tudo ficasse mais perfeito do já estava.
O frio na barriga, o sorriso quando se lembrava das palavras ditas e todos os sintomas de uma pessoa apaixonada. Isso é péssimo eu sei – mas eu sei também que é a melhor coisa do mundo- Eu tenho tanta sede dos lábios dele. Eu o quero. Eu quero o cheiro dele na minha roupa, quero senti-lo em mim. Quero a excitação. Quero o sorriso, e tudo que venha dele. O que eu sinto é tão bom que não quero que acabe. Venha comigo, venha jogar Sonic comigo. Venha assistir filmes comigo. Venha deitar na minha cama. Venha provar do meu beijo. Venha pra mim. Venha ouvir tuas musicas comigo e me deixar mexer no teu cabelo. Prometo não te chamar de velho. Então, à que horas chega?

domingo, 15 de janeiro de 2012

Uma pessoa.

Ele aparentava ser estranho, tinha cara de psicopata, mas ela gostava dele. Gostava tanto que nem ligava pra diferença de idade dos dois. Ela o chamava de velho, mas velho mesmo era ela que nem da rua saia. Eles tinham muita coisa em comum, gostavam dos mesmos filmes, das mesmas musicas, de fotografia, e da Argentina. Do Starbucks, e dos Beatles. Ela se fazia de difícil, mas sabia que queria muito ele. Ele ensinava coisas novas pra ela, ela gostava. Nenhum dos dois se manifestava sobre sentimentos. Ela o achava ‘entendido das coisas’ e gostava da forma que ele dizia beijo. Os dois se entendiam, ela se entendia melhor com ele do que qualquer outra pessoa. Mas ela era muito confusa e ele esperou demais por ela. E o final ainda é desconhecido.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Minha Ná

Não me lembro de quando foi a primeira vez que eu te vi como te conheci ou onde, só sei que te achava uma menina riquinha e que é conversava com suas amigas riquinhas, o tempo foi passando e nós começamos a conversar e viramos amigas e conversamos mais e mais e então viramos “Amanda bff da Nati” e “Nati bff da Amanda” nossa amizade começou no grêmio um lugar tão feio, mas onde nos mais conversávamos. Tirávamos sarro de tudo, da cor do banheiro, da sauna assustadora e da piscina que mais parecia o lago Ness.

Você era amiga de uma menina e quando comecei a conversar com você, você começou a ficar mais comigo do que com essa menina, no começo eu pensei que estivesse te roubando dela, mas com o tempo percebi que só te fiz um favor.

Mais tarde começamos a rir muito, brincando e fazendo palhaçadas, quando estávamos juntas não existiam problemas. Nossa história não é muito curta nem muito longa, mas é do tipo em que se descobre uma verdadeira amizade onde muitos tentam nos separar, mas não conseguem, do tipo que é difícil ver a gente brigando ou separadas, nos vemos de segunda a sábado, porque domingo é dia de ficar com a família...

Nos passamos muito tempos juntas, treinando ou comendo na maioria das vezes, então começou as competições ,e claro nós estávamos juntas para dar apoio na hora do nervosismo e para gritar “vamo, vai, vai buscar, você consegue!” Não tenho palavras para descrever o que eu sinto por você, fora o carinho, amor, admiração entre muitos outros, você foi minha amiga quando eu mais precisei,quando eu chorava horrores por amor, alias essa parte foi uma das mais dolorosas pra mim e quem estava lá? VOCÊ! Ai sim pude perceber quem era aquela menina riquinha e o quanto ela era importante pra mim.

Juntas inventamos milhões de musicas, inventávamos musicas para a calça que estava dobrada, pro menino de samba canção cantávamos “dona aranha” e dançávamos “brilha brilha estrelinha” no meio do vestiário feminino, com o tempo ficamos maldosas, a gente ri das velhinhas, não trocamos dinheiro pra Bete, trocamos as bolsas das pessoas do banheiro damos tiradas na secretaria, respondemos para o professor, matamos o treino e ouvimos “Hey Jude”,não deixamos ninguém entrar no nosso piquenique iludimos o Conrado e o Leonardo, ligamos para o Chris ás 05:00 da manhã,roubamos no treino e etc...

Eu chorava com saudades dos meus amigos quando o único amigo que eu precisava era você,a menina que faz todo mundo dizer “piquiniqui” a menina que aranha o dedo e diz que tem um buraco a menina mais irritadinha do mundo! A menina que é excluidora de pessoas, manipuladora e ao mesmo tempo a “Na linda e fofa demais”a menina que pega meu celular e liga para as pessoas a menina que ao invés de dizer ‘tudo bem, vai passar’ diz ‘se fudeu’ a menina que me troca pela sensação e o Predo.

Com tantas fotos, tantas musicas e vídeos, com certeza eu nunca vou me esquecer de você,da garota em que eu mais confiei todo esse tempo, minha Ná que gosta de frio,chuva,de ficar sozinha em casa,que ama o livro Pão de mel, que AMA bolo de nozes,adora TheBeatles e sua musica preferida deles é Hey Jude,aah, não posso me esquecer de Let it be,que não sabe fazer brigadeiro e muito menos pipoca,que sonha com o garoto moreno de olhos verdes,alto e que goste muito dela,que odeia o nado costas,e só nada peito,e é também a minha garota do caixa.

Te amo muito minha garota do caixa,muito,muito,muito e que todos os sábados no cinema ou no Mc, seja como sempre foi,alegre e divertido e que ninguém consiga nos separar -como sempre tentam- e não posso me esquecer das nossas idas ao supermercado, comprando mil e uma besteiras, e olhando pra ver se a Su ou o Ri estava descendo, não consigo ficar um dia sem você sem rir ou dar um sorriso,minha bff forever,minha Ná, Gêmea,Branca,Nati,Natália,você sabe que eu te amo né?!

Sempre que precisar de mim pode contar estarei sempre do seu lado, pra tudo, nas horas boas ou ruins e lembre-se and anytime you feel the pain, hey Jude, refrain, don’t carry the world upon your sholders. E ultima coisa, quando eu te ligar me atende! EU TE AMO,MINHA AMIGA.

Estava vendo uns papéis antigos, folhando velhos diários sabe? Comecei à ler alguns rascunhos, e então encontrei páginas rasuradas por lágrimas, aquelas marcas espalhadas pelo papel, sinais de que um dia já foram molhadas de alguma forma; como eu disse, apenas lágrimas. - Cartas de baralho estavam jogadas na mesa. Cartas escrita a mão jogadas no chão. Caneta de café em cima da mesa. Cargas de caneta jogadas pelo tapete. Olheiras fortes ficavam impregnadas. Lagrimas desciam a cada instante, molhando as cartas e deixando borrões em preto. Deixando como estava a sua vida. Ausência da felicidade. Ausência de um amor verdadeiro. Sempre era o vilão. - Foi quando a cor da parede mudou, o mofo cresceu, as músicas trocaram seus princípios. Foi quando o mês virou que os amigos foram embora. Quando eu me casei. Foi quando eu tive filhos. Quando eu fiz faculdade. Foi quando eu ja tinha atendido mais de dez mil pacientes na minha vida. As lagrimas secaram. A cabeça mudou. A serenidade passou. Eu me dei conta que cresci. Eu me dei conta que o tempo passou. - Se você me deixar, o que vai acontecer com meu coração?… Com toda certeza, irá junto com você, seja pra onde quer que vá, ele irá te acompanhar, e eu também, o tempo todo, nem que seja só pelas lembranças, estarei com você. Nos sonhos vou tentar te tocar, e quando estiver prestes à acordar, vou pedir pra me procurar e ficar te esperando durante o dia todo, imaginando que você virá me encontrar. Nos finais de semana quando eu me sentir sozinha, vou te mandar uma mensagem dizendo que quero sua companhia, que dessa vez estarei pronto no horário, e que nunca mais te deixarei esperando, em nenhum momento.- Lembro de quando meu amor me dizia que nunca iria me deixar, que iria comigo onde eu fosse, que estaria comigo,o tempo todo, que não iria mais me deixar esperando, em nenhum momento. Lembro também de tudo, de tudo que ouvi a voz doce e grossa me dizer. - Mais uma vez, estou sobre o meu diário escrevendo sobre o que sinto, rasurando páginas com lágrimas, prometendo à mim mesma que se um dia você partir, eu também partirei para sempre. - Eu prometi à mim mesma, sobre aquelas páginas rasuradas que eu jamais iria amar ninguém outra vez, mas você apareceu e mudou tudo. Tudo também inclui minha vida e mudou para melhor, cresci, me casei, tivemos filhos, nossos filhos, do nosso amor, que pra mim, a coisa mais valiosa que existe.

Eu

Eu gosto de ouvir musica boa várias vezes, musica boa é difícil de esquecer e de deixar de ouvir. Eu guardo papel de bala no bolso, gosto de bonés, mas quase nunca uso. Gosto de comprar livros, eu amo ler, mas gosto mais de comprar, gosto também de livrarias, sinto um friozinho na barriga quando vou a alguma, ah, eu sinto friozinho na barriga quando gosto de algo ou de alguém. Gosto de ver as estrelas a noite, com alguém é melhor, meu pai. Amo musica mas elas me deprimem, mas logo passa. Gosto de praia, mas só para ser apreciada já que não sou muito fã de sol. Bons romances me cativam, musicas também. Sou romântica, muito, mas não gosto disso, sempre acho que o mundo e principalmente as pessoas agiriam de uma forma diferente, me iludo bastante, e não confio muito nas pessoas, eu quero confiar mas elas me dão motivo para deixá-las. Eu já fui popular na escola, na rua. Mas eu mudei, não gosto mais de pessoas, há algo neles que me incomodam mas do que qualquer erro que cometeram ou venham a cometer: A frieza que eles me mostram quando eu mais preciso de amor ou compreensão. Não sou muito carinhosa, mas gosto de carinhos ou gestos que me mostrem amor. Gosto de musicas que geralmente jovens da minha idade não gostam. Sobre musica é complicado eu dizer, já que gosto muito. E agora, nesse exato momento eu estou precisando de camisas novas, gosto de camisas, grandes, e de manga comprida e gosto de dobrar a manga até o ‘meio’ como gosto de dizer. Gosto de xadrez, mas camisa pra mim pode ser qualquer jeito sendo camisa já esta ótima. Também gosto de café, meu pai me ensinou a apreciar o verdadeiro sabor do café, sem açúcar por favor. Com chocolate... hm, é ótimo. Gosto do frio, da chuva, gosto de ver a chuva caindo e da paisagem que fica. Daria uma bela fotografia eu diria ao Mr Magoo. E tentaria novamente convencê-lo a comprar a minha câmera. E de foto gosto muito, certas fotos ou todas, me dão esperança, é difícil dizer mas vejo algo além naquelas lentes. Gosto de conhecer lugares novos. Gosto da Argentina e da Austrália. Gosto de estralar os dedos. Prefiro miojo sem o caldo. E pra terminar prefiro as pessoas quando estão quietas.