domingo, 15 de janeiro de 2012

Uma pessoa.

Ele aparentava ser estranho, tinha cara de psicopata, mas ela gostava dele. Gostava tanto que nem ligava pra diferença de idade dos dois. Ela o chamava de velho, mas velho mesmo era ela que nem da rua saia. Eles tinham muita coisa em comum, gostavam dos mesmos filmes, das mesmas musicas, de fotografia, e da Argentina. Do Starbucks, e dos Beatles. Ela se fazia de difícil, mas sabia que queria muito ele. Ele ensinava coisas novas pra ela, ela gostava. Nenhum dos dois se manifestava sobre sentimentos. Ela o achava ‘entendido das coisas’ e gostava da forma que ele dizia beijo. Os dois se entendiam, ela se entendia melhor com ele do que qualquer outra pessoa. Mas ela era muito confusa e ele esperou demais por ela. E o final ainda é desconhecido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário